sábado, 1 de outubro de 2011

FITOESTERÓIS E SEU PAPEL NA REDUÇÃO DO COLESTEROL



 
As doenças cardiovasculares (DCV) representam as principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil1 e no mundo2, sendo a aterosclerose um dos mais importantes fatores de risco para o seu desenvolvimento3.

Foi demonstrado, por exemplo, que uma redução de 1% no nível de colesterol sanguíneo corresponde a uma redução de 2% na probabilidade de ocorrerem eventos cardiovasculares4.
Neste contexto, a alimentação equilibrada vem a colaborar para a redução de alguns fatores de risco como taxas de triglicerídeos e colesterol alteradas. Da mesma forma, alguns componentes vindos da alimentação são capazes de atuar em tais fatores de risco, como por exemplo, os fitoesteróis.

Estudo verificou que o consumo diário de 1,6g de fitoesteróis promoveu uma redução em 10% dos níveis sanguíneos de colesterol5. Dietas saudáveis, como a preconizada pela American Heart Association e a Dietary Approaches to Stop Hypertension, são capazes de fornecer, em média, de 0,35 a 0,50 g de fitoesteróis/dia6. Porém, somente quantidades acima de 0,5 g/dia são efetivas na redução do LDL-colesterol7. Alimentos enriquecidos com fitoesteróis, tais como cremes vegetais e iogurtes, tornam-se, portanto, uma opção como fontes alimentares de fitoesterol, sendo necessárias 2 porções para atingir essa recomendação7.
Os estudos ainda apontam que os fitoesteróis são complementares e agregam entre 10% a 30% na redução já proporcionada pelas estatinas e fibratos, totalizando, em média, 40% de redução do LDL-colesterol7.

Conclui-se, então, que o consumo de fitoesteróis pode ser uma ferramenta útil em estratégias de prevenção primária e secundária, contribuindo na redução da incidência e prevalência de doenças cardiovasculares.

Referências:
1. Mansur AP, Favarato D, Souza MFM, Avakian SD, Aldrighi JM, César LAM, et al. Tendências do risco de morte por doenças circulatórias no Brasil de 1979 a 1996. Arq Bras Cardiol. 2001; 76: 497-503. 2. Wilson PWF, D'Agostino RB, Levy D, Belanger AM, Silbershatz H, Kannel WB. Prediction of coronary heart disease using risk factor categories. Circulation. 1998; 97: 1837-47.  3. Ghattas AE e Pimenta J.  Eficácia da atorvastatina sem administração diária. Arq. Bras. Cardiol. 2007, vol.89, n.5, pp. 325-332. 4. The Lipid Research Clinics Coronary Primary Prevention Trial. Results II: The relationship of reduction in incidence of coronary disease to cholesterol lowering. JAMA 1984; 251: 365-74. 5. Katan MB et al. Efficacy and safety of plant stanols and sterols in the management of blood cholesterol levels. Mayo Clin Proc. 2003 Aug; 78(8):965-78. 6. Racette SB, Spearie CA, Phillips KM, Lin X, Ma L, Ostlund RE Jr. Phytosterol-deficient and high-phytosterol diets developed for controlled feeding studies. J Am Diet Assoc. 2009 Dec;109(12):2043-51.7. Racette SB, Lin X, Lefevre M, Spearie CA, Most MM, Ma L, Ostlund RE Jr. Dose effects of dietary phytosterols on cholesterol metabolism: a controlled feeding study. Am J Clin Nutr. 2010 Jan;91(1):32-8.

Fonte:Unilever Nutrition & Health Care 28/9/2011

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