Ela conquistou títulos importantes: é tetracampeã catarinense, tricampeã brasileira, campeã sul-americana e vice-campeã mundial de muay thai. Ao contrário do que prega o estereótipo das mulheres lutadoras, Juliana não tem características do comportamento masculino na sua vida pessoal.
Conhecida pelos amigos por ser carinhosa e paciente, ela prova que a feminilidade e a arte marcial fazem um casamento perfeito.Ela nasceu em Rio Negrinho e mudou-se para Joinville aos dois anos de idade.
— Minha infância foi a melhor possível: brinquei muito, adorava e ainda adoro ler. Andava de bicicleta, brincava de boneca e de carrinho, pega-pega. E era estudiosa. Sempre gostei de artes marciais e quis fazer, mas foi somente quando adulta que comecei — conta.
Juliana começou a treinar artes marciais pensando na utilidade da defesa pessoal.
— Procurei a luta após um assalto. Depois, me identifiquei com o muay thai, que já pratico há dez anos, e comecei a competir, sendo a primeira mulher de Santa Catarina a lutar na modalidade profissionalmente. Hoje, a luta significa para mim um estilo de vida que envolve disciplina, autossuperação e equilíbrio entre mente e corpo. Quando luto, sinto satisfação pessoal. É como chego ao meu limite, dou o máximo de mim.
O sonho de Juliana é continuar subindo nos ringues e proporcionar a oportunidade de que outras pessoas também vivam essa experiência incrível. Ela quer ser campeã mundial e ajudar a formar mais campeões.
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